A Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de São José (DPCAMI) está realizando todas as sextas-feiras, às 11h00min, o Grupo de Terapia Comunitária Integrada com Adolescentes, abaixo seguem mais informações sobre o projeto.
21 de novembro de 2015
10 de novembro de 2015
HOMICÍDIOS DE MULHERES NO BRASIL
A última publicação do Mapa da Violência focou na violência contra as mulheres. O documento ressalta que a violência contra a mulher não é um fato novo. Pelo contrário, é tão antigo quanto a humanidade. O que é novo, e muito recente, é a preocupação com a superação dessa violência como condição necessária para a construção de nossa humanidade. E mais novo ainda é a judicialização do problema, entendendo a judicialização como a criminalização da violência contra as mulheres, não só pela letra das normas ou leis, mas também, e fundamentalmente, pela consolidação de estruturas específicas, mediante as quais o aparelho policial e/ou jurídico pode ser mobilizado para proteger as vítimas e/ou punir os agressores.
Em relação aos homicídios de mulheres no Brasil e por estado apresenta os seguintes quadros:
No Município de São José/SC, em 2015, 80,8% das violências notificadas foram contra mulheres, destes, em 49,5% dos casos, a mesma violência ocorreu mais de uma vez. A violência física foi a mais registrada neste ano e o principal autor da agressão é o cônjuge. Foram notificados 54 casos de violência sexual contra pessoa do sexo feminino. Em relação à violência autoprovocada foram notificados 44 situações. As informações foram obtidas pelo Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN).
16 de outubro de 2015
O projeto surgiu devido a necessidade de atender uma demanda carente, onde o número de violência cresce a cada dia, sem trabalhos que arrebatem as consequências dos atos de agressão. Nesse caso o projeto foi dividido em quatro distintos grupos: adolescentes de 12 aos 17 anos, adultos vítimas de violência física e psicológica, adultos vítimas de violência sexual, ambos maiores de 18 anos, e um grupo que trabalha diretamente com os agressores jovens e adultos. Esse projeto conta com o auxílio de 5 terapeutas, assim como um grupo de pesquisa e debate clínico formado por estudantes da área. Visando a complexidade das situações de violências, e os poucos trabalhos que atuam no auxilio as vítimas assim como os agressores, esse projeto vem com o intuito de prestar atendimentos de forma acessível e gratuita para comunidade.
O objetivo desse projeto é fortalecer as condições psicológicas das vítimas, possibilitando a busca da autonomia desse sujeito. Os atendimentos de grupo visam ampliar e descontruir esse olhar naturalizado da vítima em relação a condição na qual ela foi exposta, ressignificando suas experiências e criando possibilidades de enfretamento. Assim como o trabalho de apoio aos agressores que buscam compreender da onde vem o impulso agressor, e as possíveis consequências que ocorrem com as suas vítimas.
O objetivo desse projeto é fortalecer as condições psicológicas das vítimas, possibilitando a busca da autonomia desse sujeito. Os atendimentos de grupo visam ampliar e descontruir esse olhar naturalizado da vítima em relação a condição na qual ela foi exposta, ressignificando suas experiências e criando possibilidades de enfretamento. Assim como o trabalho de apoio aos agressores que buscam compreender da onde vem o impulso agressor, e as possíveis consequências que ocorrem com as suas vítimas.
Para participar do projeto, entre em contato:
Acompanhe pelo facebook: www.facebook.com/alinewestphalpsc
Conheça nosso blog :www.criminalpsc.blogspot.com.br/
Os atendimentos são realizados no endereço:
Rua Leoberto Leal 1235, Ed. Canaã. Sala 413. Barreiros/São José.
Acima da academia HB, ao lado da Cassol.
NOSSA EQUIPE
ALINE WESTPHAL
Psicóloga Clínica com ênfase em psicanálise
CRP 12/12741
Graduada pelo Centro Universitário Estácio de Sá de SC. Pós graduanda em Psicologia Forense e Investigação Criminal pela AVM. Cursou Introduções a psicanálise Lacaniana e Diagnósticos em Psicopatologias. Criadora e responsável pelo projeto de atendimento a vítimas de violência.
MARIA APARECIDA MEDEIROS PERES
Psicóloga e Terapeuta
CRP 12/12742
Graduada pelo Centro Universitário Estácio de Sá de SC e Formanda na Especialização em Terapia Familiar na Abordagem Sistêmica Pós Moderna. Trabalhou como facilitadora de grupo na Atenção Psicossocial no Instituto de Psiquiatria, também como professora de desenvolvimento pessoal no CEBRAC. Atualmente trabalha como Psicóloga Organizacional e como Terapeuta Clínica de famílias, casais e atendimentos individuais.
CAMILA SCHULTZ DE AMORIM
Psicóloga clínica com ênfase em sistêmica CRP 12/13258 Graduada pelo Centro Universitário Estácio de Sá de SC e formada em Psicologia Jurídica pela FormaPsi, ainda pela instituição Cursou Atendimento a Criança e ao Adolescente Vítima de Violência. Cursou Capacitação em Atenção a Homens e Mulheres em Situação de Violência por Parceiros Íntimos pela UFSC.
MICHELLY DE LIZ
Psicóloga Clínica com ênfase em sistêmica. CRP 12/13437 Graduada pelo Centro Universitário Estácio de Sá de SC. Atuou com desenvolvimento da aprendizagem com crianças no projeto de Psicologia Escolar no Centro Universitário Estácio de Sá. Atualmente além dos atendimentos Clínicos, também exerce Psicologia nas Organizações.
JAQUELINE BULIN
Psicóloga clínica com ênfase em Psicanálise. CRP 12/13422 Graduada pelo Centro Universitário Estácio de Sá de SC e pós graduanda em gestão estratégica de pessoas. Atuou no Serviço de Ação Solidária e Cidadã na ONG TRAVESSIA e na Prefeitura Municipal de São José como Educadora Social.
15 de outubro de 2015
CRAS e CREAS participam de Grupo de Trabalho na Saúde
No dia 13 de outubro de 2015 aconteceu mais uma reunião do Grupo
de Trabalho: Fortalecendo as notificações de violência
interpessoal/autoprovocada e incentivando para ações de enfrentamento e
prevenção da violência no município de São José. Neste mês o encontro contou com a presença de profissionais do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
Proporcionar aos profissionais de saúde mais informações sobre o trabalho desenvolvido no CRAS e CREAS visa, entre outros, otimizar os encaminhamentos e fortalecer as ações intersetoriais.
Os profissionais da Secretaria de Assistência Social basearam suas apresentações na Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (Reimpressão 2013). O Referido documento apresenta um quadro síntese que facilita o entendimento dos serviços que fazem parte da Proteção Social Básica e da Proteção Social Especial - Média e Alta Complexidade.
Atualmente, em São José, há quatro CRAS:
O CREAS está localizado na Marginal da BR 101, KM 202, N°3697, CEP: 88115-100. Bairro: Barreiros
1 de outubro de 2015
Saúde Mental de São José promove capacitação de prevenção ao suicídio
No dia 30 de setembro de 2015, encerrando a campanha Setembro Amarelo, foi realizada capacitação de prevenção ao suicídio para profissionais da saúde, prioritariamente enfermeiros e médicos. O evento aconteceu no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, das 13h30min às 17h30min.
Foram debatidas questões relacionadas à epidemiologia, sintomas, fatores de risco e proteção. As médicas psiquiatras Deisy Mendes Porto e Bianca Schwab e a psicóloga Cristina Folster Pereira, da rede de atenção psicossocial de São José, conduziram a capacitação.
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| Da esquerda para a direita: Bianca Schwab, Cristina Folster Pereira e Deisy Mendes Porto. |
Acesse a cartilha: Suicídio: Informando para Prevenir
28 de setembro de 2015
Tentativas de suicídio: Violência Autoprovocada
A tentativa de
suicídio justifica-se na lista de agravos de notificação imediata pelo
município, considerando a importância de tomada rápida de decisão, como o
encaminhamento e vinculação do paciente aos serviços de atenção psicossocial,
de modo a prevenir que um caso de tentativa de suicídio se concretize, pois as
estatísticas demonstram um risco elevado de tentativas de suicídio
subsequentes.
É imprescindível articular
a notificação do caso à vigilância epidemiológica do município, imediatamente
após o seu conhecimento, seja via ficha de notificação imediata da tentativa de
suicídio, e-mail ou telefone (com envio posterior da ficha de notificação) com
o encaminhamento da pessoa para a rede de atenção à saúde. Isso inclui
acionamento da rede de vigilância, prevenção e assistência, encaminhamento do
paciente a um serviço de saúde mental, com adoção de medidas terapêuticas
adequadas ao caso.
Para medidas de
prevenção, é importante que todos profissionais fiquem atentos aos sinais que
indicam que uma pessoa possa estar vulnerável à tentativa de suicídio, como:
tentativas anteriores de suicídio, transtorno mental, doenças graves,
isolamento social, ansiedade e desesperança, crise conjugal e familiar,
situações de luto, perda ou problemas no emprego e facilidade de acesso aos
meios. O suicídio é a expressão final de um processo de crise. É importante
também sensibilizar profissionais de outros setores, tais como: educação,
segurança pública, assistência social e a população em geral sobre esse problema
de saúde, com vistas a preveni-lo.
Perfil da violência
autoprovocada no município de São José (SC) (considerando as pessoas residentes no
local):- Os óbitos por suicídio entre os homens é maior, enquanto que as tentativas de suicídio entre as mulheres é mais recorrente;
- 17,5% das pessoas em situação de
violência autoprovocada tem entre 10 e 18 anos;
- 37% são solteiros e 36,2% casados;
- 62,3% utilizam como meio de
agressão o envenenamento;
- Dos que declararam escolaridade 24%
tem ensino médio completo.
FONTES:
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/notificacao-de-violencia-interpessoal-autoprovocada
Sistema de Informação de Agravo de
Notificação (SINAN)
25 de setembro de 2015
Prevenção do Suicídio: Manual para professores e educadores
No mundo inteiro, o suicídio está entre as cinco maiores causas de morte na faixa etária de 15 a 19 anos. Em vários países ele fica como primeira ou segunda causa de morte entre meninos e meninas nessa mesma faixa etária.
Sendo assim, a prevenção do suicídio entre crianças e adolescentes é de alta prioridade. Devido ao fato de em muitas regiões e países a maioria dos adolescentes dessa idade frequentarem a escola, este parece ser um excelente local para desenvolvermos a prevenção.
Este documento foi primariamente desenvolvido para professores e outros trabalhadores de escolas, como orientadores educacionais, médicos, enfermeiros, assistentes sociais e membros da diretoria da escola. Entretanto, profissionais da saúde pública e outros grupos interessados em programas de prevenção do suicídio encontrarão informações úteis. Este manual descreve brevemente a dimensão do problema em jovens, mostra os fatores mais importantes de proteção e de risco por trás dos comportamentos. Ensina como identificar e lidar com indivíduos em risco e também como agir em tentativas de suicídio ou o suicídio em si quando ocorre no meio escolar.
24 de setembro de 2015
Prevenção ao Suicídio na Saúde
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| Material produzido pelo Centro de Referência em Saúde Mental |
O Centro de Referência em Saúde Mental e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) de São José estão intensificando as ações de prevenção ao suicídio neste mês - Setembro Amarelo. O CAPS II realizou grupo de 12 usuários, coordenado pelo terapeuta ocupacional,
confeccionando a frase: “Por que o melhor da vida é viver” em EVA, ao mesmo
tempo em que se discutiu o tema “Vida”.
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| Recepção do CAPS II |
Em outro momento foi
realizado um grupo terapêutico, coordenado pela psicóloga, em que se discutiu o
tema “Suicídio: prevenção e possibilidades de tratamento”. Participaram 10
usuários que expressaram momentos de suas vidas em que já pensaram em suicídio,
colaborando com alguns colegas, que por vezes, ainda pensam que a vida pode não
valer a pena.
Ainda relacionado ao
Setembro Amarelo, a equipe do CAPS II, representados pela Psiquiatra Bianca e
Psicóloga Cristina, fará uma palestra sobre o tema direcionada à atenção
básica de saúde. A atividade será realizada no dia 30 de setembro, das 13h30min às
17h00min, com local à confirmar. Serão abordados diversos temas relacionados à
prevenção ao suicídio, com intuito de ajudar os profissionais das Unidades
Básicas de Saúde a prevenir, detectar e manejar casos de ideação suicida.
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| Equipe do CAPS II |
22 de setembro de 2015
Primeiro Processo de Escolha Unificada dos Integrantes do Conselho Tutelar
Em 04 de outubro de 2015 será realizada a eleição dos conselheiros, em todo o país. Em São José, conforme Edital CMDCA nº 001/2015 (dispõe sobre o processo de escolha unificado dos Conselheiros Tutelares no Município de São José/SC), a eleição ocorrerá no horário de 09h às 17h, Colégio Municipal Maria Luiza de Melo, localizado na Rua Jair Vieira, S/Nº, Kobrasol.
Informações sobre o processo de escolha unificado dos Conselheiros Tutelares em São José: http://www.saojose.sc.gov.br/index.php/sao-jose/publicacoes-legais-desc/edital-cmdca-n-001-2015-processo-de-escolha-unificado-dos-conselheiros
Fonte da imagem: http://www.granjahoje.com/2015/09/divulgado-locais-de-votacao-para-eleicao-do-conselho-tutelar-do-municipio-de-granja/
21 de setembro de 2015
Prevenção do Suicício: Manual dirigido a profissionais das equipes da saúde mental
Como um sério problema de saúde pública, a prevenção do comportamento suicida não é uma tarefa fácil. Uma estratégia nacional de prevenção, como a que se organiza no Brasil a partir de 2006, envolve uma série de atividades, em diferentes níveis, e uma delas é a qualificação permanente das equipes de saúde, uma das diretrizes desta proposta. Uma vez que várias doenças mentais se associam ao suicídio, a detecção precoce e o tratamento apropriado dessas condições são importantes na sua prevenção.
Nesse sentido, este manual é um recurso a mais, dentre vários que estão sendo preparados, resultante de uma cooperação entre o Ministério da Saúde, a Organização Pan-Americana da Saúde e o Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Sua principal finalidade é a transmissão de informações básicas que possam orientar a detecção precoce de certas condições mentais associadas ao comportamento suicida, bem como o manejo inicial de pessoas que se encontrem sob risco suicida e medidas de prevenção.
Referência:
BRASIL. Ministério da Saúde . Prevenção do suicídio: manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. Brasília: [s.n.], 2006. 76p.
18 de setembro de 2015
Conheça a cartilha para combater o suicídio
Em uma ação inédita, Conselho Federal de Medicina – CFM e Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP firmam parceria para combater os altos índices de suicídio no Brasil. Segundo dados 17% das pessoas no Brasil já pensaram, em algum momento, em tirar a própria vida. Por isso, as duas entidades se empenharam em criar uma cartilha para orientar os médicos e profissionais da área de saúde em casos de tentativa de suicídio ou para identificarem possíveis casos em seus pacientes.
A cartilha foi uma iniciativa do Conselho Federal de Medicina, representado pelo vice-presidente Emmanuel Fortes e pela Comissão de Estudos e Prevenção de Suicídio – ABP.
A cartilha “Suicídio: informando para prevenir” fala sobre como abordar um paciente, explica de que forma as doenças mentais podem estar relacionadas ao suicídio, os fatores psicossociais e dados atualizados sobre o tema.
Conheça e compartilhe a cartilha “Suicídio: informando para prevenir”. Clique aqui para acessar a cartilha.
FONTE: Associação Brasileira de Psiquiatria
3 de setembro de 2015
SETEMBRO AMARELO: PREVENÇÃO AO SUICÍDIO
A violência autoprovocada compreende
“os comportamentos suicidas e os auto abusos. No primeiro caso a tipologia
contempla suicídio, ideação suicida e tentativas de suicídio. O conceito de
auto abuso nomeia as agressões a si próprio e as automutilações” (MINAYO, 2005,
p.23).
Conforme
orientação do Instrutivo para Preenchimento da Ficha Notificação de Violência
Interpessoal/Autoprovocada considera-se suicídio o ato humano de causar a
cessação da própria vida e tentativa de suicídio como o ato de tentar cessar a
própria vida, porém, sem consumação.
O
Município de São José, de 2011 a 2015, apresenta os seguintes dados em relação
à violência autoprovocada:
Diante
da realidade apresentada pelo município de São José observa-se a importância da
articulação de uma rede de prevenção e controle. É necessário que o suicídio
não seja visto como um problema individual e, para o enfrentamento desta
situação, torna-se fundamental a promoção de amplas discussões sobre o tema a fim de desmistificá-lo.
Indispensáveis
nesta rede de prevenção e controle são: os Centros de Atenção Psicossocial, CAPS
II, CAPS AD e CAPS i, que prestam atendimento a pessoas com transtornos mentais
severos e persistentes. Em São José o contato pode ser realizado por meio dos
seguintes telefones:
CAPS II: (48) 3346-8525
CAPS AD: (48) 3346-4997
CAPS i: (48) 3346-5825
Conheça também a cartilha Suicídio: Informando para Prevenir
27 de agosto de 2015
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO JOSÉ/SC
Possibilitar o debate sobre questões de gênero e diversidade sexual nas instituições de ensino permite a construção de formas de convivência mais democráticas, ou seja, relações com diálogo e respeito evitando discriminação, preconceito, exclusão e violência.
Negar a discussão sobre este tema nas instituições de ensino reforça um sistema escolar excludente. É necessário que sejam desenvolvidas ações de combate às discriminações e que não contribuam para a reprodução das desigualdades que persistem em nossa sociedade.
O Plano Municipal de Educação de São José, aprovado por Lei 5487/2015, oportuniza aos educados trabalhar com as questões de gênero e diversidade sexual nas instituições de ensino, porém há um movimento para a retirada deste tema do plano. Diante disto, a Rede de Proteção às Pessoas em Situação de Violência de São José criou uma petição pública pedindo apoio à população para a manutenção do atual Plano Municipal de Educação de São José.
5 de julho de 2015
São José encerra campanha contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes
Escolas, unidades de saúde e de assistência social participaram de ações de conscientização.
A Rede de Proteção às Pessoas em Situação de Violência de São José desenvolveu, entre os dias 18 e 22 de maio, diversas ações de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Durante toda a semana as instituições de ensino, serviços de saúde e de assistência social também participaram da programação.
As ações foram desenvolvidas pela Rede de Proteção às Pessoas em Situação de Violência de São José, com a participação das secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social e o setor de Educação da Guarda Municipal. O principal objetivo foi a divulgação do Disque 100 como uma importante ferramenta que está disponível à população para receber denúncias de forma anônima, além de mobilizar a sociedade no engajamento pelos direitos de crianças e adolescentes e na luta pelo fim da violência sexual.
Um dos destaques da programação foi a palestra “A importância da atenção dos Agentes Comunitários de Saúde aos indícios de violência contra criança e adolescente”, que ocorreu no dia 20 de maio. A psicóloga Ana Brasil conversou com mais de 150 agentes comunitários de saúde que atuam no município para orientar quais os encaminhamentos precisam ser dados para as denúncias.
Os alunos e professores da EBM Professor Altino Flores, também entraram na campanha. Saindo da escola, eles percorreram as ruas Gerôncio Thives, Guatemala e Combo, até se concentrar em frente à Igreja Nossa Senhora Aparecida com apresentação do coral da escola, distribuição de material gráfico, exposição de faixas e banners. Em outras instituições de ensino também houve a distribuição de material informativo aos alunos.
A abertura da programação foi marcada por uma solenidade, no hall da Prefeitura, em 18 de maio, que é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Na oportunidade, diversas autoridades acompanharam o lançamento da exposição “Mosaico Protetivo: uma trama no enfrentamento a violência sexual de crianças e adolescentes”.
O Mosaico Protetivo foi uma produção coletiva onde cada serviço que integra a Rede de Proteção e Atendimento do Município de São José manifestou-se em relação à importância do enfrentamento e prevenção à violência e exploração sexual contra crianças e adolescentes. A Rede foi instituída pelo Decreto 3.352/2014 e é composta por integrantes das secretarias e órgãos municipais com a finalidade de discutir, planejar, deliberar, programar e executar ações que visem proteção às pessoas em situação de violência.
A mobilização foi coordenada pela Rede de Proteção às Pessoas em Situação de Violência de São José
2 de julho de 2015
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